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Wednesday, September 09, 2009

Esta noite estou feia. Perdi toda a fé na minha capacidade de atração. E no animal fêmea esta é uma moléstia bem patética.


1. Se eu não pensasse seria muito mais feliz; se não tivesse órgãos sexuais não vacilaria à beira de um ataque de nervos e lágrimas o tempo todo.


2. Há tanta dor neste jogo de procurar um parceiro, de testar, tentar. E a gente se dá conta subitamente de ter esquecido que era só um jogo, e vai embora chorando.


3. Sim, fiquei enlevada com você, ainda estou. Ninguém jamais despertou tamanha intensidade de sensação física em mim. Afastei-a, pois não suportaria ser um capricho passageiro. Antes de entregar meu corpo, preciso entregar meus pensamentos, minha mente, meus sonhos. E você não queria saber de nada disso.



4. Quero tomar consciência de tudo que considerava favas contadas. Quando a gente sente que “aquilo” pode ser um adeus, a pancada é mais intensa. Preciso ter algo. Quero parar tudo, a monumental farsa grotesca inteira, antes que seja tarde demais. Mas escrever não parece facilitar muito as coisas. Os grandes homens são todos surdos. Quando se pega a mãe, símbolo infantil de segurança e correção, chorando desolada na cozinha, quando se olha para o irmão mais novo, alto, de olhos sonhadores, e pensa que todo seu potencial será podado quando ele chegar aos 20 anos, antes mesmo que ele tenha uma chance, isso bate fundo na gente.

2 comments:

O Neto do Herculano said...

Saudações literárias!

Lorrayne Toebe said...

Porque essa busca, essa ânsia pela felicidade à dois, é que leva todos nós aos portões da perdição vez ou outra.